Em 2008 eu comecei a trabalhar com EAD, mas confesso que se tivesse que escolher entre um curso presencial e um online, naquela época, minha escolha seria o presencial. Eu achava que o curso online não exigia o suficiente e que os alunos ficavam largados. Também acreditava que o mercado estava cheio de caça níqueis.
Dito e feito. Fiz dois CURSOS PRESENCIAIS e longos, um deles aos sábados e o outro durante a semana, às 19h.
No curso noturno de Java percebi que a turma era muito grande. Até que começava pontualmente, mas eu precisava me deslocar até o curso num trajeto de 40 minutos. A volta pra casa era sacrificante: 22:00. Compreendi que muitos colegas de classe adoravam falar de futebol ou outra coisa qualquer. Foi estressante, mas a interação entre os alunos me resultou num emprego, que eu acabei recusando logo depois. Quanto ao curso do sábado foi um fiasco completo. Eu era o único coitado que chegava as 8:00 e a aula só começava as 9:45. Na única aula que não queria perder acabei faltando e não teve como repor o que eu precisava.
Alguns anos depois fiz alguns cursos online. A primeira diferença é que eu não saí de casa para estudar. Apenas liguei o computador. Às 22:00, quando a aula acabava, eu estava exausto, mas apenas desliguei minha máquina. O curso era dinâmico, quase tenso porque fui cobrado. Havia um tutor online e o modelo de EAD era síncrono. Pouco papo paralelo, pois só o professor falava. Quem queria falar bobeira podia usar o chat, sem atrapalhar os colegas. No dia que faltei apenas peguei a gravação da aula e segui o chat. Anotei tudo que precisava num pequeno resumo e tirava minhas dúvidas por e-mail ou durante a aula mesmo. Foi um curso de Linux e eu aproveitei muito bem. O custo não foi tão barato, mas não se comparou ao curso presencial. Infelizmente não apareceu trabalho. Ou será que foi felizmente? Nunca vou saber. Deus o sabe e Ele tem construído meu caminho até aqui.
Então chega a pergunta: qual é o melhor? Eu respondo o seguinte: “não importa”. Depende de cada um. Eu tenho 40 anos e me considero maduro para o aprendizado online. No entanto, há pessoas que não tem este perfil e nem tem disciplina para este modelo de aprendizagem, logo a melhor resposta para qual modelo seguir é esta:
“Você é quem tem que decidir”.
Abraço!
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Aguardamos você 🙂
Concordo plenamente com a opinião do Alessandro em relação a melhor modalidade de ensino.
É claro que nem toda pessoa tem esse perfil, como alguns colegas meus, de uma pós que fiz a pouco tempo na modalidade semipresencial. Segundo eles, embora nunca tenham feito um curso na modalidade a distância, sem conhecimento, diziam que é monótona, não tem interação e como o próprio Alessandro disse, se sentiriam largados, além de que precisam ser “cobrados” para entrega dos trabalhos.
Realmente, há pessoas que não conseguem se adaptar a essa modalidade, pois precisam ser muito determinadas e organizadas para administrar seu tempo. É necessário ter maturidade, por essa razão que a maioria dos alunos que procuram essa modalidade são adultos, com faixa etária a partir dos 30 anos, pois estes já têm experiência consolidada de aprendizagem individual e de pesquisa, além é claro, de poder acessar o conteúdo e deixar mensagens no fórum a hora que quiser, sem precisar se deslocar.
Àqueles que ainda tem dúvidas em relação à modalidade EaD, fica um recadinho:
a EAD é a modalidade de ensino do momento e que veio para enfrentar barreiras, preconceitos e paradigmas na Educação. Aposte nessa modalidade. Eu mesma já tive o prazer de me atualizar fazendo cursos rápidos totalmente on line. E garanto, foi de grande valia.
Lendo a experiência do Alessandro, também tive a impressão que no curso EAD tive melhor aproveitamento que a modalidade tradicional: a presencial. Mas nada contra.
Cada um tem um jeito de estudar e aprender, cabe você avaliar.
Até mais.
Erika
Olá amigos…
O EAD realmente é um paradigma a ser quebrado; curso uma pós graduação nessa modalidade e, confesso, inicialmente tive um certo receio que a qualidade não seria satisfatória, porém, com o desenvolvimento do curso, percebi que a aprendizagem é muito eficiente pois as atividades desenvolvidas requerem muito empenho e dedicação do aluno. Hoje sou defensor da modalidade que, em minha opinião, em muitos casos e com esforço do aluno, em NADA deixa a desejar ao ensino presencial.
Encontrei este blog e apreciei a experiência do Alesandro e suas considerações.
Sobre o assunto, creio que devemos trablhar para a quebra gradativa do preconceito que existe ou persiste sobre EaD no Brasil.
A experiência tem mostrado que todos os modelos são não somente válidos como necessários. Considerando as realidades, especialmente ligadas a questão geográfica de residência de algumas pessoas e o tempo disponível, o modelo EaD oferece grande potencial de possibilidades e de atendimento, a despeito das limitações. Por esta razão, tenho acreditado que este é um modelo que não mais retrocederá, pelo contrário, vai crescer cada vez mais.
Parabéns ao Alessandro pela contribuição na área e obrigado por suas considerações.!
Acredito que mesmo com toda a resistência ao ead, essa ferramenta veio para ficar e estará cada vez mais próxima, mesmo de quem tem hoje alguma resistencia.
Penso que a escolha em relação a modalidade de ensino, seja como colocou o Alessandro: cada um irá escolher a modalidade a qual melhor se adequa.
Cada pessoa tem um perfil diferente e isso irá influenciar nessa escolha. Também fiz uma faculdade e uma especialização na modalidade presencial, além de estar cursando a segunda faculdade também no presencial, contudo, só a realizo no presencial por não haver tal curso no EAD.
Sou aluna EAD do curso de Metodologias e Gestão para Educação a Distância, e também atuo como profa tutora presencial. Ao ter contato com o EAD, pude ver que a qualidade de ensino não é pior que no presencial, como muitas pessoas pensam, além disso, há a vantagem da flexibilidade de horário, o que facilita muito para que uma pessoa que não tem horário disponível para estar no presencial, poder continuar se atualizando.
A escolha da modalidade deve ser bem pensada pelo aluno, uma vez que requer muito estudo, muite empenho do aluno e, acima de tudo, disciplina. No meu caso, o EAD surge como uma excelente opção de continuar me aprimorando.
Concordo com Alessandro, a escolha é pessoal.
A palavra chave da EAD é AUTONOMIA. Antes de decidir qual é o melhor pra nós, devemos avaliar se nós estamos preparados para a EAD. Devemos refletir se temos autonomia suficiente. Devemos também avaliar a se a metodologia, totalmente a distância ou semipresencial, atende a nossa necessidade e se encaixa na nossa rotina. Por exemplo: nada adianta escolhermos um curso a distância, na modalidade semipresencial, por não ter tempo de fazer um presencial, se temos que nos deslocar para um polo longe de casa. Isso deixa a EAD cansativa.
É necessário também avaliar a credibilidade da instituição que está oferecendo, tentar conversar com alunos de lá, saber se eles tem total apoio, ou se sentem largados.
Bom, EAD não é pra todos, e nem todos que oferecem oferecem com qualidade.
É preciso avaliar muito.
Com o Ensino à Distância , o estudante tem a capacidade de administrar o seu estudo, podendo conciliar trabalho , estudo e condição financeira. O cuidado que temos de ter com os cursos EAD é com um planejamento que facilite o estudo e o torna mais dinâmico, conseguindo fracionar o seu tempo para que o estudo se proveitoso.
Em EAD, o professor adquire um status diferente , ele não é o professor e sim um orientador apenas. É necessário um ritmo e uma concentração muito maior no EAD do que no presencial pois, em geral, o aluno de EAD estuda em casa e com todas as comodidades que o ambiente familiar oferece, a distração se torna um perigo importante para a aquisição do conhecimento .
Ainda assim, ela é uma opção favorável a quem não possui tempo disponível, o desafio agora nâo é saber qual destes modelos é o melhor e sim observar qual dos modelos e mais conveniente ao seu estilo de vida.
Concordo com o que foi colocado pela Sthefany Caroline Bezerra da Cruz Silva. Para se optar por uma modalidade de ensino, é preciso conhecer antes tudo o que envolvido em cada uma. No EAD a autonomia, de fato, é algo importantíssimo e o aluno será o co-responsável pelo seu processo de ensino-aprendizagem.
Outro ponto é que realemente é importante conhecer a instituição, antes de ingressar nela, conversar com os alunos que já estudam lá, conhecer mais sobre como os cursos são oferecidos, a credibilidade da isntituição e, se informar sobre como funciona um curso na modalidade de ensino a distância.
A EaD apresenta-se hoje como uma modalidade de educação repleta de potencialidades e de desafios, capaz de ultrapassar os limites de espaço e tempo na medida em que, ao envolver diferentes meios de comunicação, torna possível o acesso a diversas fontes de informação promovendo a autonomia do aprendiz por meio do estudo flexível e independente. Entretanto também é uma modalidade que requer novas competências, atitudes e conhecimentos tanto dos estudantes como dos professores. ENSINO PRESENCIAL OU EAD- A OPÇÃO DEVE SER DO ALUNO.
Olá Alessandro
Creio que todas as colocações aqui são pertinentes e salutares. O Brasil ainda tem muito que crescer no campo da EAD, algo que é comum na Europa e EUA, onde muitos jovens crescem disciplinados nessa modalidade, ja que é comum o “High School”.
Fiz uma pós algum tempo atrás no exterior, onde parte da minha orientação era recebida de forma pessoal online, outras vezes em grupo sincrona e com utilização de web cam. Ou seja, uma realidade que não se vê aqui no Brasil. Mas de qualquer forma, o curso EAD requer maturidade e vontade do aluno em ser o construtor do seu próprio conhecimento (co-responsabilidade como disse a Janaína) e para isso, é como a Rosangela disse, necessário as atitudes do estudande que deve ser em primeiro lugar o maior interessado.