Resolvi analisar o Facebook, seu alcance e potencial para ver o quanto o ensino a distância pode se beneficiar (ou não) da nova moda nacional.
Primeiramente tentei analisar o meu comportamento. Confesso que relutei para aprender a usar o Facebook, mas como sou desenvolvedor e aspirante a provedor de conteúdo fica impossível desprezar este gigante. Então marquei no relógio a hora que comecei a fazer o estudo: eram 9:30 da manhã. Percebi que rolando a tela (que nunca acabava) tinham páginas e páginas de informação, umas interessantes, outras engraçadas e gente que eu não via pessoalmente fazia certo tempo. Compreendi que eu poderia ficar dias só rolando aquela tela. Sei que há aplicativos como jogos, calendários e muito mais. Só que eu não fui tão longe.
Continuei o meu trabalho e tentei adicionar grupos. Havia certo grupo em que as pessoas colocavam seus objetos pessoais para vender. Entendi que não existe ferramenta alguma para filtrar as informações e continuava sendo necessário rolar a tela sem parar enquanto o relógio fazia o seu trabalho. Resolvi então publicar um texto em vários grupos sobre o meu blog e sobre minha empresa. Este ato, sem dúvida, aumentou e muito o acesso ao meu conteúdo.
Enquanto passeava por aquelas intermináveis páginas e tutoriais fui me lembrando de coisas:
Recentemente entrevistei um empresário da aviação civil. Ele me disse que quando precisava cancelar uma aula em caráter de urgência bastava colocar no facebook uma mensagem. Oitenta por cento dos alunos recebia a informação.
Conversando com um proprietário de cursos preparatórios para concurso público, recente, vi a empolgação de menino nos olhos dele falando o número expressivo de novos usuários cadastrados por dia, graças a um trabalho de marketing no facebook. Naquele momento fiz a pergunta cuja resposta já desconfiava: “Estes usuários compram ou apenas se cadastram, aproveitando a promoção de conteúdo gratuito?”
Súbito, olhei para o relógio. Como trabalharam aqueles ponteiros!!
Observei por três dias que não houve um único comentário no post que divulguei no facebook. Caso eu ficasse o ano inteiro divulgando meu conteúdo nos diversos grupos do facebook, infelizmente, o blog não seria bem ranqueado no google.
Compreendi que todos os meus pedidos de orçamento vem do Google. A dádiva de conversar com pessoas de todo o Brasil assunto profundo sobre EAD, mercado e tendências vem de quem procura por isso através de mecanismos de busca.
Facebook é fantástico quando é necessário desafogar a mente. Ótima ferramenta de entretenimento.
Fazer uma sala de aula virtual no Facebook é como dar aulas para crianças numa sala cheia de brinquedos.
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