Trabalhei durante alguns anos em uma empresa em que foi montado um estúdio. Apesar de ter desenvolvido todo o sistema de ensino a distância e ter até escolhido o servidor de vídeos nunca me senti muito à vontade para adentrar naquele ambiente e tirar minhas dúvidas.
Então comecei meu processo de aprendizagem nesta área simplesmente observando.
Aquele pequeno estúdio era prático e bem isolado contra ruídos pois havia um forro na parece que evitava interferência do som externo. Havia uma única câmera e um operador que permanecia isolado, numa espécie de aquário.
Fui observando certas coisas e dos erros fui aprendendo muita coisas.
Analisando as gravações, entendi que o professor falava no mesmo tom mas o som nunca era perfeito. Por vezes alto… por vezes baixo. Aprendi depois que isso acontecia porque não havia um microfone de lapela com dispositivo de receptor e transmissor.
Também deu para perceber que dependendo da posição do instrutor havia sombras. Aprendi depois que a iluminação precisa de posicionamento adequado e que até o tipo de lâmpada interfere na filmagem.
Lembro que os primeiros meses de gravação naquela empresa geraram muitos prejuízos. Este sem dúvida é um dos pontos importantes em EAD. Sem gravação profissional a única certeza é um prejuízo assombroso. Lembro que os filmes ficaram pesados demais e não rodaram para os alunos de menos banda de internet. Outra lição: a qualidade da gravação (medição feita em kpbs) não pode ser excessiva. Gravar para Web é muito diferente de gravação para DVD.
Eu até resolvi fazer “do meu jeito” uma gravação, na época. Fiquei achatado. Outra dica: o filme precisa ser gravado na proporção de saída.
É bem verdade que atualmente já tenho equipe especializada, mas o caminho foi duro. É como dizem: “cada macaco no seu galho”.
Recente, querendo aprender mais, estive nos estúdios do Ibenac, empresa parceira. Em um daqueles 4 estúdios me vi diante de duas câmeras estrategicamente posicionadas. Antes que eu falasse “A” o diretor de gravação e edição me ensinou: “olhe para a câmera, direto para ela, para que não pense que está lendo”. Ele me fez segurar um isopor branco, o qual centrou na câmera: “calibrar a luz”, disse ele. O microfone sem fio e a lousa interativa na TV de LED de 57 polegadas quase soaram como “exagero”. Quando a gravação começou, por gestos, eu trocava de câmera. Tudo sem sombra para onde quer que eu me virasse. Nem vou contar do som. Ao toque de uma caneta naquela TV enorme eu marcava a apresentação, frisando o que achava conveniente.
Haviam dois computadores a disposição do diretor de gravação. Um deles era um iMac rodando um software que simulava uma mesa de corte: o WireCast. No outro micro estava a apresentação do Powerpoint. Enquanto a gravação rodava o próprio operador ia cortando as cenas deixando muito pouco trabalho para o editor. O que há alguns anos era feito em dias, ali se fazia em minutos.
Nada como o conhecimento. Compreendo que a economia que se faz ao evitar investir em mão de obra especializada é a certeza do prejuízo do futuro e a perda de algo que nunca mais volta:
O tempo.
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