EDUCAÇÃO PRESENCIAL é a forma de transmissão de conhecimento onde o professor é o grande ator. Do palco, a sala de aula, sua performance pode fazer um assunto maçante em um interessante programa. O fruto deste trabalho, quando bem executado, produz o tão importante conhecimento: luz imprescindível para a vida de quem o adquire.
Como em qualquer área, também os bons atores merecem ser bem remunerados pelos seus serviços, o que nem sempre é possível. Igualmente, os custos operacionais com a estrutura de uma instituição de ensino regular e a locomoção inevitável dos alunos às salas de aula são fatores negativos.
Com o advento da educação a distância, os valores elevados da pesada estrutura presencial de ensino são drasticamente reduzidos. Trata-se da esperada senha para uma possível elevação salarial do professor. Ao capilarizar o conhecimento usando mídias de acesso popular como o DVD e vídeo aulas, se faz possível que um número maior de pessoas alcance bom conteúdo.
Entretanto, mais material disponível não significa potencializar o poder de absorção do aluno. O ensino a distância (EAD) é uma mescla de profundidade do conteúdo com a maturidade do receptor. Cursos de pós-graduação nesta modalidade, por exemplo, sugerem material conciso e com menos cores, vídeos curtos, sem faltar um célere sistema de dúvidas e respostas entre corpo docente e discente. Em termos de educação infantil a distância, esta só deve ser utilizada como apoio ao sistema presencial. Por melhor que seja apresentada a disciplina, maturidade é fundamental neste processo. Conclui-se que em EAD a responsabilidade do sucesso recai sobremaneira no aluno, pois exige mais deste. O aluno é incitado a pesquisar mais, enquanto que no sistema presencial tende-se a uma acomodação com o que é apresentado em sala de aula.
Assim como o corpo docente e discente tem características próprias, o conjunto de ferramentas de trabalho e os profissionais de TI também são peculiares em EAD. De todos os programas existentes, o mais conhecido é a plataforma de ensino a distância “Moodle”. Consiste em um aplicativo gratuito voltado para prover interação “on line” entre os seus usuários, ainda que estejam todos dispersos em várias localidades diferentes. Simula-se uma sala de aula, comumente chamada de “virtual”.
Não obstante o “Moodle” seja “software” gratuito, personalizar o produto às necessidades de cada empresa é tarefa para profissional habilitado. Não é incomum que instituições desenvolvam soluções próprias, pois, por vezes, o custo com adequação é proibitivo.
Exige-se muito dos profissionais de TI em EAD. Isto porque neste modelo acadêmico o usuário é mais imediatista. Então, é melhor oferecer menos recursos do que uma infinidade. O usuário EAD precisa aprender o conteúdo apresentado e nada mais. Ser simples é fundamental. O coordenador pedagógico e o profissional de TI necessitam estar afinados.
Encontrar profissionais de informática que já tenham cursado disciplinas “on line” e que, igualmente, já tenham desenvolvido projetos em parceria com pedagogos especializados EAD é o grande desafio para empresas deste segmento. Em contrapartida, a multiplicação desenfreada de cursos “on line” e a indústria dos diplomas têm arranhado a credibilidade do ensino a distância. Esquece-se que o objetivo maior é o aprendizado, muito mais que um diploma.
Concluo que o ensino a distância passa por um processo de concretização, onde os alunos estão mais exigentes e conscientes. O mercado está mais denso que há alguns anos atrás e muitas universidades (inclusive federais) já aderiram a esta modalidade. As empresas que conseguirem manter seus profissionais atualizados estarão um passo a frente neste mundo globalizado e agressivo. Logo, o conceito de “distância” será modificado: fronteiras e línguas serão ignoradas graças a tradutores instantâneos e hologramas perfeitos de nossas imagens em qualquer lugar do mundo.
É apenas uma questão de muito pouco tempo.
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Aguardamos você 🙂
Gostei do post,
porém discordo da posição adotada perante o Moodle, tratado apenas como software de cunho gratuito o que não pode ser considerado de fato verdade. O Moodle é uma ferramenta para o ensino a distancia em código aberto recheada de recursos cuja customização na grande maioria dos casos nem mesmo requer um programador em php bastando que o “candidato” tenha uma base sólida sobre a interação do usuário com o ambiente de ensino. A diferença entre código aberto e gratuidade é gritante apesar de não parecer. Com código aberto podemos modificar o software, redistribui-lo e utiliza-lo da maneira que desejarmos e até por que não, vender serviços baseados nestas ferramentas =] , coisa que a fundação Moodle faz e muito bem por sinal. Já a gratuidade de uso não proporciona direito algum sobre o código fonte da ferramenta além de vir acoplado a uma licensa possívelmente restritiva que vai “obrigar” o usuário a comprar algo a curto médio prazo “para aproveitar todo o potencial do produto.”
Feliz Natal!!!!!
Sem dúvida que o Moodle é um avanço e um marco no ensino a distância no mundo inteiro.
Abraço a todos e Feliz Ano Novo!!
A EaD é uma versão atualizada do ensino presencial, faz o mesmo efeito desde que o aluno otimize seu tempo e planeje bem seus estudos. Aliás, a modalidade EaD já apresenta resultados bastante relevantes, de acordo pesquisas divulgadas nas mídias.
Tem razão Gilmar. As mesmas pesquisas dizem que o aluno de EAD precisa ser maduro e disciplinado. Ora… TODO aluno para aprender precisar ser maduro e disciplinado OU não aprende!
Gostei do post Alessandro. Muito legal demonstrar as diferenças entre as modalidades de ensino.
Estamos numa fase de transição na educação à distância e é legal esclarecer a todos que, incansavelmente, buscam por novos conhecimentos e desafios.
Na modalidade presencial, temos em mente a aula em um espaço e tempo determinados. Na EAD também temos espaço e tempo, porém, com flexibilidade apoiada por tecnologias interativas que permitem que os alunos estejam presentes em muitos tempos e espaços diferentes.
Como o Gilmar disse, a EAD vem conquistando espaço, mostrando melhor aproveitamento que nos cursos presenciais.
Basta ter disciplina, organização e saber administrar o tempo.
Diná Soares Barbosa de Queiroz
Alessandro as referências que você fez sobre a educação a distância são referências importantes na contemporaneidade. Podemos dizer que tanto a modalidade presencial (síncrona) como a distancia (assíncrona) tem suas especificidades em relação ao tempo disponível que o aluno tem e em relação a dedicação do mesmo em absorver conhecimento. Outro ponto importante que você citou é o espaço Moodlle onde em alguns cursos que realizei tive dificuldades, pois, tem muitas informações, sendo assim as vezes a desistência dos alunos.!