Escuto vários especialistas em Ensino a Distância que tentam classificar a população e sua interação com o mundo cibernético: baby boomers, Geração X, Geração Y, eu sei lá. O fato é que cada vez mais estamos sendo lançados a ficar conectados seja por celular, desktops, palmtops e etc-tops.
Quanto mais jovem é a população, mais cedo percebemos a interação com dispositivos eletrônicos. Crianças hoje tem acesso a telefones celulares quando na minha época celular era para camada da população com dinheiro no bolso.
Outro dia assisti um pequeno episódio de two and a half men via youtube, quando Jake era um menino de pouco mais de dez anos. Ele conversava com uma amiguinha via laptop e um software de chat online. A piada estava no fato da amiguinha estar sentada a um metro dele, em outro computador.
Piadas semelhantes já presenciei diversas vezes em restaurantes, praias e vários lugares públicos. Analisei assustado que num quiosque de frente para o mar, adolescentes estavam mergulhados não no mar, mas nos iPhones, teclando com outros amigos não se sabe onde via Facebook. Ou pior, vários conhecidos meus perdem seus finais de semana ensolarados de frente do computador, vivendo em mundos virtuais enquanto a vida real está a poucos metros deles.
A imensidão da Internet é vasta demais para ser explorada em sua plenitude, com certeza.
Contudo, o que se esquece é que o tempo livre que se recebe de bônus pelo EAD e as ferramentas tecnológicas é para ser aproveitado justamente com o computador desligado.
Do contrário, o que verdadeiramente importa (a vida real) vira distração e a distração (Facebook, iPhones, internet) passa a ser a vida das pessoas.
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Atualmente, com o mundo virtual invadindo nossos lares, fica mais latente a realidade do EAD, ganhando um grande números de adeptos, no entanto, como bem colocado pelo autor, devemos utilizar o tempo livre que o EAD proporciona para experiência reais, as quais servirão de suporte para os estudos via Educação à Distância.!