Creio que muito já escrevi sobre cursos online e cursos presenciais, contudo o que hoje me chamou a atenção foi um diálogo que tive com um aluno de um curso presencial, há alguns anos atrás.
Lembro que se tratava de um curso de Java. Esta linguagem de programação é cheia de recursos, tantos que é preciso escolher qual o segmento de interesse para se especializar. Como eu havia escolhido o curso completo, percebi que meu interesse havia se esgotado antes do término.
Havia um comunicado da direção do curso: “só recebia diploma quem frequentasse todas as aulas”.
No meio de um intervalo, um dos colegas de curso me perguntou se eu não queria fazer um outro curso (não lembro qual). Eu respondi que não trabalharia com os recursos do tal curso e portanto não estava interessado. Mas o interessante mesmo foi a resposta dele:
“E daí?”
Seria só para encher o curriculum.
Entre 2008 e 2009, quando eu estava envolvido com cursos online de pós-graduação da Universidade Gama Filho, escutei coordenadores pedagógicos dizer que muitos alunos sequer acessavam a plataforma de EAD que eu havia construído. Muitos só apareciam para a prova e muito mal na entrega dos trabalhos. Concluí que o problema do ensino presencial e do ensino a distância tinham o mesmo problema. Aliás, a Educação do país sofre ainda do mesmo mal.
Felizmente, em 2012, após processo de seleção, o curso online gratuito de propriedade intelectual do INPI teve célebres alunos. Currículos invejáveis, falando a verdade. A profundidade das discussões entre os alunos chegou a me assombrar, positivamente.
Então não importa se o seu curso é online ou presencial. Assim, se você se predispõe a ficar até tarde da noite estudando de forma online, ou a ficar horas na condução até o seu curso presencial, este é o ponto: o seu interesse, a sua luta, a sua batalha. Porque o que você vai aprender realmente é tenacidade, profissionalismo e determinação.
Seja o que for que deseja fazer, procure fazer o seu melhor. Tente preservar o seu tempo, evitando desperdício.
Sou de teoria contrária a de que você precisa fazer mil cursos para encontrar um emprego. Creio que é necessário encontrar um trabalho e ai sim, para se especializar, procurar o curso adequado. Do contrário, o que se consegue somente é inchar o mercado de cursos, deteriorando a qualidade do próprio mercado! É preciso estudar o que realmente interessa porque frequentar uma sala de aula sem motivo é regredir, prejudicar o próprio mercado e enriquecer os comentários de que “no Brasil não há mão de obra especializada”.
Estudar para encher currículo é passatempo.
Prefira a presença dos seus filhos.
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