Com certeza já sabemos que CURSO ONLINE sofre preconceito se compararmos com os cursos presenciais. A maior prova disto é que muitos fazem questão de que o certificado não mencione se o curso é online.
Então podemos perguntar por quê tamanho preconceito e desde quando vem isto?
Em meados de 2009, quando desenvolvemos uma plataforma de ENSINO A DISTÂNCIA (plataforma EAD) para cursos de pós graduação para Gama Filho tínhamos muito acesso aos coordenadores pedagógicos. A mesma equipe pedagógica atendia cursos de pós graduação do Complexo Damasio de Jesus que, na época, também usava nossas plataformas de ensino a distância. A reclamação dos coordenadores pedagógicos era a mesma: a grande maioria dos alunos não acessava a plataforma de ensino a distância, exceto quando o prazo para consumo dos conteúdos se esgotava. Naquela época as disciplinas ficavam liberadas por datas específicas e os alunos tinham prazos determinados para usufruto e entrega de trabalhos. Era muito comum criar rotinas para liberar alunos que não acessaram os conteúdos no prazo determinado.
Os coordenadores pedagógicos eram taxativos: muitos vem fazer o curso online pensando que é moleza. Só querem o certificado. Quando descobrem que é necessário estudar talvez até mais do que no curso presencial se desesperam e alguns até desistem do curso.
Os anos foram passando e os mecanismos de controle de frequência foram se aperfeiçoando. Novas tecnologias foram desenvolvidas. Assistimos inúmeras empresas de cursos presenciais sendo derrubadas, seja pela crise ou seja pelo custo dos cursos online realmente serem imbatíveis. Evolução, sem dúvida.
A concepção de que curso online sofre de menos valia é um fato. Só que isto não é verdade. Também não é 100% verdade que a plataforma de ensino a distância é um fator 100% significativo para o sucesso ou o fracasso de um curso online.
Em 2010, em certo curso de extensão de Direito Eletrônico ministrado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) presenciei algo muito interessante. A plataforma de ensino a distância da FGV, pelo menos naquela época, não apresentava absolutamente nada de extraordinário. Na verdade não havia objetos educacionais espetaculares (como animações). Tudo não passava de apostilas para download e um fórum. Só que havia algo muito impressionante: um ótimo tutor.
Alunos de todo Brasil se reuniam diariamente no Fórum, sempre com a supervisão do excelente tutor. Todos os alunos eram advogados, engenheiros e administradores. Todos se apresentaram pela ordem, se organizaram em grupos e discutiam entre si apenas pelo Fórum. Na data aprazada trabalhos foram apresentados e defendidos.
Outro ponto impressionante foi o networking. Inúmeras amizades foram feitas através daquele curso. A distância não foi empecilho. Negócios foram gerados, não se sabe quantos. Os alunos usavam a própria internet para busca de informações e o material didático fornecido foi apenas algo secundário.
Claro que recursos tecnológicos são excelentes e a GlobalEAD tem de sobra em suas plataformas de ensino a distância. O valor do investimento em tais sistemas cabem em qualquer orçamento (clique aqui para ver os planos) e há inúmeros mecanismos de controle. Citamos também as plataformas de EAD da GlobalEAD que tem até cursos inclusos para quem deseja ter sua universidade corporativa. Contudo, podemos concluir que só existe uma resposta para explicar o preconceito em relação aos cursos online:
Desinformação.
Para esta doença somente o tempo
E oportunidade 🙂
Reparemos como este post envelheceu bem. Ele diz que desinformação é uma doença que é curada com o Tempo. Contudo, tivemos uma doença que começou em 2020 e empurrou o EAD goela abaixo do ensino tradicional. Até as empresas foram forçadas a migrar para o trabalho à distância.
A própria desinformação, por sua vez, foi usada por ignorantes e fascínoras, como sempre. Desta vez, as consequências foram milhões de mortos e o bolso de poucos abarrotados.
É a vida.
É a morte.
É assim mesmo.